quinta-feira, agosto 09, 2007

Tradição sem perdão

No dia 26 de Agosto de 2004 escrevi este post. Desde então, vivi na esperança que as pessoas parassem para pensar, e conseguissem ver a barbaridade que é um tourada. Que na minha opinião, não é mais do que algumas pessoas (chamados de artistas) que espetam ferros no lombo de um animal, enquanto outros batem palmas. Hoje há a CORRIDA DE GALA À ANTIGA PORTUGUESA - RTP 50 ANOS. Muito sinceramente, não entendo o porquê de todo este fanatismo. Pessoas famosas inclusive, falam do acontecimento com um sorriso estampado no rosto, como se fossem ver uma peça de teatro, ou um filme hilariante??!!!

Compreendo que tenhamos que matar animais para garantir o nosso sustento. Afinal, todos os animais matam ou morrem, e dá-se o fantástico equilíbrio da natureza. Mas não entendo é como é que espetar ferros num animal pode ser considerado um espectáculo, com a hipócrita desculpa da tradição.

Espero que um dia, as pessoas olhem com olhos de ver, e parem com este tipo de barbaridades. Que respeitem os animais, o seu espaço, e seu modo de vida.
Até lá, pessoas instruídas, vão continuar a bater palmas ao avistar sangue.

 

segunda-feira, agosto 06, 2007

Wallpapers Sites

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quinta-feira, julho 12, 2007

O Benfica da Rosinha

 

quinta-feira, junho 28, 2007

Perfume - A história de assassino

Actualmente existem poucos filmes que me surpreendem. Normalmente vejo-os como se copiados de outros. Mas como adoro a Sétima Arte, vou apreciando as novidades, esperando que algum me chame à atenção.

Jean-Baptiste Grenouille (Ben Whishaw) nasce em circunstâncias pouco dignas, em 1738, no Mercado de Peixe de Paris. Em terna idade se apercebe de que é dotado de um olfacto bastante refinado. Na adolescência, e após conseguir sobreviver às criminosas condições de trabalho de uma tinturaria local, Grenouille inicia-se como aprendiz na perfumaria de Baldini (Dustin Hoffman).

Rapidamente ultrapassa o mestre na arte de misturar essências, e estas tornam-se a sua obsessão. Dominado pela ideia de preservar os aromas humanos, ele assassina, sem escrúpulos, jovens mulheres cujo cheiro peculiar chama a sua atenção.
É este o enredo que cobre uma excelente obra de arte de Patrick Süskind, que o realizador Tom Tykwer ousou transformar para o cinema.

Quando vi o filme, a casa estava em silêncio, e as cortinas da janela corridas. Não demorou muito até que as imagens me absorveram por completo. É espantoso como em certas alturas nos imaginamos num dos laboratórios, a inalar os odores que se misturam no ar. Sem sobra de dúvida, a não perder.
Um dos melhores filmes que já vi.

 

segunda-feira, maio 21, 2007

13 Anos - Uma Lição ao Mundo

 

quinta-feira, abril 19, 2007

Que idade tens??...

(Imagens retiradas deste site)
Sabes aquela música que te transporta ao passado logo no primeiro acorde? E aquele sorrisinho que esboças quanto te lembras do Eng.º Sousa Veloso na Tv. Rural? Ou aquele reclame da Pasta Medicinal Couto (a que andava na …)? Pois é, isso mesmo.


Pois bem, agora deparei-me com a oportunidade de lembrar tudo isso. E como, perguntas muito bem?...


Simples, basta visitares este site: www.misteriojuvenil.com/ e aposto que ainda vais “perder” algum tempo a explorar os cantinhos todos. São vários os temas, desde música, reclames, séries antigas. E quem sabe se não tens por aí uma caderneta antiga, uma lata de coca-cola dos anos 80, ou ainda um frasco de Toddy Pronto para adicionar à colecção? O e-mail do proprietário está no site… Ahh... Só uma palavra: Espectacular!

 

sexta-feira, abril 13, 2007

A Mil Anos Luz


Em relação à palavra “Grátis” sou meio céptico, e por isso admito a minha admiração quando surgiram a custo zero, jornais que nos são distribuídos diariamente em vários pontos do país. Não são os mais completos, nem dedicam uma ou mais páginas a uma só notícia. Mas a realidade é que eles estão por aí, e são-nos apresentados sem nos cobrarem um tostão. Mas no meio deste “despertar” para um país mais civilizado, onde a informação é gratuita, assisti a uma situação que me deixou no mínimo, preocupado.

Para quem não sabe, os jornais são dispostos numa espécie de caixa metálica disposta na parede, com uma abertura de cerca de 20 cm para que os clientes retirarem uma cópia.

Mas o que me deixou preocupado, foi reparar na grande quantidade de folhas espalhadas pelo chão, fazendo claro uma enorme quantia de lixo, o que é na realidade uma imagem muito triste. O que pude deduzir, é que se é grátis, podemos muito bem retirar outro, em vez de apanharmos o que deixamos cair.

Queixamo-nos disto e daquilo, dos preços elevados, das más condições, das péssimas perspectivas de futuro, mas quando alguma mudança, muito positiva neste caso, acontece, damos com os burros na água. Temos pena.

 

terça-feira, abril 03, 2007

Boa Páscoa

Para quem já me conhece, por muito pouco que seja, sabe que acredito tanto na Páscoa e nos seus afins como nas promessas dos nossos (des)governantes. Ou seja, nada!

Mas longe de mim criticar quem acredita nisto ou naquilo. Cada um…

Nesta época, como outras relacionadas, dão a possibilidade de ver a família, que não vemos durante muito tempo, dão mais algum descanso a quem anda na estrada, alguns doces sazonais (embora não seja guloso) e um dia e meio de férias, o que não é nada mau. E na minha modesta opinião, nada mais.

Para terminar, deixo-vos um diálogo familiar, como convém, muito propício para a época…

“- Pai, o que é a Páscoa?
- Ora, Páscoa é... bem... é uma festa religiosa!
- Igual ao Natal?
- É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição.
- Ressurreição?
- É, ressurreição. Maria, vem cá!
- Sim?
- Explica a esta criança o que é ressurreição para eu poder ler o meu jornal descansado.
- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendido?
- Mais ou menos... Mãe, Jesus era um coelho?
- Que é isso menino? Não me diga uma coisa destas! Coelho! Jesus Cristo é o Pai do Céu! Nem parece que este menino foi baptizado! Jorge, este menino não pode crescer assim, sem ir à missa pelo menos aos Domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensaste se ele diz uma asneira destas na escola? Deus me perdoe! Amanhã vou matricular esta criança na catequese!
- Mãe, mas o Pai do Céu não é Deus?
- É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Vai estudar isso na catequese. É a Trindade: Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
- O Espírito Santo também é Deus?
- É sim.
- E Fátima?
- Sacrilégio!!!
- É por isso que na Trindade fica o Espírito Santo?
- Não é o Banco Espírito Santo que fica na Trindade, meu filho. É o Espírito Santo de Deus. É uma coisa muito complicada, nem a mãe entende muito bem, para falar a verdade nem ninguém, nem quem inventou esta asneira a compreende. Mas se perguntar à catecista ela explica muito bem!
- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
- (gritando) Eu sei lá! É uma tradição. É igual ao Pai Natal, só que em vez de presentes, ele traz ovinhos.
- O coelho põe ovos?
- Chega! Deixa-me ir fazer o almoço que eu não aguento mais!
- Pai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
- Era, era melhor, ou então peru.
A
- Pai, Jesus nasceu no dia 25 de Dezembro, não é? Que dia que ele morreu?
- Isso eu sei: na Sexta-feira Santa.
- Que dia e que mês?
- ??????? Sabes que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na Sexta-feira Santa e ressuscitou três dias depois, no Sábado de Aleluia.
- Um dia depois, portanto!
- (gritando) Não, filho! Três dias!
- Então morreu na Quarta-feira.
- Não! Morreu na Sexta-feira Santa. Ou terá sido na Quarta-feira de Cinzas? Ah, miúdo, já me confundiste! Morreu na Sexta-feira e ressuscitou no Sábado, três dias depois!
- Como!?!? Como!?!?
- Pergunte à sua professora da catequese!
- Pai, então por que amarraram um monte de bonecos de pano na rua?
- É que hoje é Sábado de Aleluia, e a aldeia vai fingir que vai bater em Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
- O Judas traiu Jesus no Sábado?
- Claro que não! Se ele morreu na Sexta!!!
- Então por que eles não lhe batem no dia certo?
- É, boa pergunta.
- Pai, qual era o sobrenome de Jesus?
- Cristo. Jesus Cristo.
- Só?
- Que eu saiba sim, porquê?
- Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele tinha no apelido Coelho. Só assim esta coisa do coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
- Coitada!
- Coitada de quem?
- Da tua professora da catequese!...”

 

quinta-feira, março 29, 2007

Choirboys - Tears In Heaven




Would you know my name
If I saw you in heaven
Will it be the same
If I saw you in heaven
I must be strong, and carry on
Cause I know I don't belong
Here in heaven

Would you hold my hand
If I saw you in heaven
Would you help me stand
If I saw you in heaven
I'll find my way, through night and day
Cause I know I just can't stay
Here in heaven

Time can bring you down
Time can bend your knee
Time can break your heart
Have you begging please
Begging please

(instrumental)

Beyond the door
There's peace I'm sure.
And I know there'll be no more...
Tears in heaven

Would you know my name
If I saw you in heaven
Will it be the same
If I saw you in heaven
I must be strong, and carry on
Cause I know I don't belong
Here in heaven

Cause I know I don't belong
Here in heaven

 

quarta-feira, março 28, 2007

Um blog? Porquê?

O que prócuramos ao criar um blog?
Bastam 2 minutos, e ficamos com um novo blog on-line. Diz-se que é criado cerca de um blog por segundo.

Já li blog’s de tudo quanto é género. Alguns falam do dia-a-dia, do que lhes vai na alma. De pequenos detalhes que se destacam naquele dia igual a tantos outros. Uma especie de diário “partilhado” Talvez porque o ser humano é um bicho estranho, gostamos de ver as reacções dos outros em diversas situações. Desde uma queda aparatosa, a um qualquer momento de vergonha (daqueles que coram a face), e até uma discusão fervorosa. Depois o nosso subconsciente entra em acção, e analisamos a situação, ao mesmo tempo que nos identificamo com aquela pessoa ou situação.

Temos também os temáticos. Alguns baseiam-se no humor. Desde fotos, videos, adivinhas, etc, tudo vale para “postar”. E outros em sexo, e tudo mais o que se possa imaginar. Mas por que o fazemos? Porque nos damos ao “trabalho” de editar um texto, publicar uma imagem, ou falar da nossa vida pessoal?

Um dos motivos será certamente, o facto de queremos atenção. De queremos expor o nosso ponto de vista publicamente, e esperamos o feedback. O motivo mais simples de perceber será muito possivelmente o facto de gostarmos de o fazer, de dar a conhecer esta ou aquela noticia. Para outras pessoas, o blog serve como escape emocional, e poupam-se alguma coroas em consultas de psicanálise. Ao expormos a alma, ao escrever no teclado, ao ler o texto escrito, e também ao ler as respostas dos visitantes, conseguimos ver o problema de outros prismas e até dividir o fardo com os outros.

Os motivos serão muitos, e como eles crescem como cogumelos, dá para perceber que vieram para ficar. Como gosto de ler, e saber as opiniões dos outros, dou os parabéns a quem se lembrou de nos dar esta opurtunidade, onde podemos através da escrita, ultrapassar todas as barreiras fisicas e emocionais.

 

John Mitchel - Um homem sem sorte (1º Capítulo)

John Mitchel expirou outra baforada de fumo, enquanto olhava para a dança monótona da stripper que se bamboleava no canto do palco. Reparou no copo de whisky que pedia mais uma recarga, e fez um sinal mudo para a empregada de olhos cansados, que se encontrava encostada à ponta do balcão. O ambiente taciturno era o ideal para o seu estado de espírito. Estava cansado, dormente, e interrogava-se o que fazia ali, ao invés de se deitar na sua cama por fazer e esperar acordar já longe da sua vida.
Um homem novo e de trajos finos entrou no bar, e dirigiu-se ao balcão. Após uma breve conversa com o barman, dirigiu-se à sua mesa, e perguntou num tom embaraçado, quase inaudível:
- John Mitchel?
- Sim, sente-se – respondeu entre dentes.
- Sabe porque estou aqui – indagou o homem, enquanto pousava o chapéu preto de abas curtas na mesa.
- Não é para me falar do tempo, e de politica eu não estou interessado, por isso sugiro que vá direito ao assunto, porque tenho mais que fazer.
- Bem, disseram-me que era o homem indicado para a missão que lhe quero incumbir.
- Não acredite em tudo o que ouve – replicou Mich enquanto admirava a cor do whisky contra a luz ténue de uma lâmpada vermelha. O homem curvou-se sobre a mesa, e murmurou, como se mais alguém estivesse interessado na conversa:
- Sei que a minha mulher me trai, e preciso de provas concretas para poder colocar as cartas na mesa. Preciso de fotos, gravações, vídeos, ou o que quer que seja que vocês fazem. E preciso das mesmas para muito breve.
O homem passou a mão na testa, e em seguida olhou para o detective com uma expressão de quase desespero.
Mitchel olhou-o de soslaio. Era um homem novo, e o seu aspecto cuidado indicava dinheiro, poder. Havia algo mais que não estava a ser contado, mas precisava do dinheiro, e algo em que ocupar o espírito.
- 1000 Euros agora, e outros tantos no fim do serviço – exclamou enquanto tentava arranjar espaço no cinzeiro para apagar mais um cigarro.
- Muito bem. Posso passar um cheque?
- Não – disse Mitchel enquanto se levantava – amanhã à 1 da tarde, no restaurante “Mar Adentro” no Cais do Sodré. Para além do dinheiro, preciso do itinerário regular da esposa, e se tiver acesso aos extractos bancários também ajuda.
- Ok. Lá estarei, mas quanto aos dados bancários vai ser difícil. Eu vou tentar, mas não prometo nada.
Mitch levantou-se e saiu sem se despedir. Aquele vento frio não trazia bons ares, mas nada o podia preparar para a noite seguinte…

 

terça-feira, março 20, 2007

Dez coisas a fazer

" Dez Coisas A Fazer" para ajudar a combater o aquecimento global:



01 - Mudar uma lâmpada - substituir uma lâmpada normal por uma lâmpada florescente poupa 68 Kg de carbono por ano;

02 - Conduzir menos - caminhar, andar de bicicleta, partilhar o carro ou usar os transportes públicos com mais frequência. Poupará 0,5 Kg de dióxido de carbono por cada 1,5 Km que não conduzir!

03 - Reciclar mais - pode poupar 1.000 Kg de dióxido de carbono por ano reciclando apenas metade do seu desperdício caseiro;

04 - Verificar os pneus - manter os pneus do carro devidamente calibrados pode melhorar o consumo de combustível em mais de 3 %. Cada 4 litros de combustível poupado retira 9 Kg de dióxido de carbono da atmosfera!

05 - Usar menos água quente - aquecer a água consome imensa energia. Usar menos água quente instalando um chuveiro de baixa pressão poupará 160 Kg de CO2 por ano e lavar a roupa em água fria ou morna poupa 230 Kg por ano;

06 - Evitar produtos com muita embalagem - pode poupar 545 Kg de dióxido de carbono se reduzir o lixo em 10 %;

07 - Ajustar o termostato - acertar o termostato apenas dois graus para baixo no Inverno e dois graus para cima no Verão pode poupar cerca de 900 Kg de dióxido de carbono por ano;

08 - Plantar uma árvore - uma única árvore absorve uma tonelada de dióxido de carbono durante a sua vida;

09 - Seja parte da solução - aprenda mais e torne-se activo em www.climatecrisis.net

10 - Espalhe a mensagem! - incentive os amigos a ver "Uma Verdade Inconveniente"

Antes de imprimir este documento, pense se é mesmo necessário. Para produzir 1 tonelada de papel são necessárias 10 a 20 árvores, 10.000L de água e 5MW.hora de energia. Em média, por ano, uma família gasta em papel o equivalente ao abate de seis árvores. A protecção do ambiente deve ser uma preocupação de todos nós.

 

sexta-feira, março 16, 2007

Sarah Mclachlan - Angel (feat. Josh Groban)

 

John Hiatt - Have a Little Faith In Me

 

Christina Aguilera - The Voice Within

 

Christina Aguilera - Hurt

 

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Homem - O Filho Bastardo da Mãe Natureza

Existem coisas que não de devem discutir, porque cada pessoa tem a sua opinião pessoal, e deve ser respeitada. Religião, politica, desporto... Acho que aqui só me falta escrever sobre desporto… Não porque não respeito os diversos pareceres, mas sim porque devo ter a cabeça dura, e não entendo certas ideias.

No entanto, deparamo-nos com mais um assunto que há muito aguarda decisão final. Aborto: Sim, ou não?

Nesta foto podemos ver a mão de um bebé com 21 semanas que parece agradecer ao cirurgião que o opera por causa de uma anomalia fatal, espinha bífida.


Os médicos sabem que ele morrerá se não for tratado antes de nascer, e a única solução embora muito arriscada, foi operar antes do nascimento. A foto é singular, um momento excepcional, nunca antes registado, ou talvez vivido por alguém. O bebé agarra-se à vida. Quer nascer. Quer crescer, brincar, olhar para as estrelas, sentir na pele a chuva, e sonhar.

Mas a vida é difícil, e nem sempre podemos brincar, nem sempre olhamos o céu para ver as estrelas, e por vezes sentir a chuva fria na pele não é opção, e os sonhos, esses são por vezes um prato de comida para acalmar o estômago, e um carinho de alguém que tenha olhos doces e um sorriso sincero.

Um bebé indesejado, seja porque motivo for, acaba na maior parte das vezes num programa de realojamento, seja numa daquelas instituições que não têm o mínimo de condições, ou na rua a pedir, a prostituir-se, ou pior ainda, num saco de plástico e atirado ao rio. Não é ficção, mas sim a realidade.

Outras crianças ficam na casa dos pais, mas estes devido a sem número de factores, não lhes dispensam a atenção, o carinho, o mínimo de condições que merecem.

A igreja defende o “Não” categórico. Mas eles vivem numa utopia, e sabe-se lá porquê, essas ideias ainda prevalecem na cabeça de muita gente. O governo divide-se, mas só com o habitual intuito de ganhar votos. E o cidadão comum vai opinar. No dia 11 de Fevereiro, um referendo vai decidir se podemos escolher entre trazer uma criança ao mundo nas melhores condições possíveis, ou juntar mais um número aos milhares que morrem com fome, maus-tratos, pura negligência.

Não podemos decidir se o próximo imposto vai ser de 6 ou de 60%, nem se vamos ficar sem direitos que julgávamos adquiridos, e muito menos saber o que vai na cabeça dos nossos políticos, mas poderemos decidir se vamos aumentar o número de crianças que nascem e vivem na dor, até que uma morte misericordiosa ponha termo à vida de uma criança, que nasceu neste mundo governado pela filho bastardo da mãe natureza.

 

quarta-feira, abril 05, 2006

Onde anda a nossa privacidade? ( para acabar com alarmismos )

Quem já não ouviu isto nas noticias? As multas poderão ir até aos 5000 euros, quem for "apanhado" a roubar músicas da Internet...

Pois bem, é altura de acalmar o pânico de milhares de pessoas e de pais preocupados com o que os filhos fazem no computador.

1º - Os chamados "processos" vão ser criados pela SPA (Sociedade Portuguesa de Autores) e/ou pela IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica). Neste ponto, há uma coisa que deve ser clara: nenhuma destas instituições tem autoridade para passar multas a quem quer que seja. O objectivo (imoral) é assustar os utilizadores de Internet e levá-los a pagar uma indemnização até 5000 euros, ou será levado a tribunal. Isto pode ser visto como chantagem, uma vez que ou pagamos, ou levamos com um processo. Estas empresas que vão enviar as tais cartas, não estão a agir através de um processo judicial (pois seria muito dispendioso processar individualmente milhares de pessoas) mas sim através de um processo civil. Que relevância jurídica tem isto? Nenhuma! Simplesmente ameaçam as pessoas e metem medo. Se alguma pagar, melhor. Se ninguém pagar, encolhem os ombros e passam ao próximo. De facto há leis em Portugal, mas não são estas empresas que as escrevem.

2º - Onde está essa informação, e quem decide que valor é que se vai pagar? Em Portugal só há uma maneira de obrigar as pessoas a pagar multas ou indemnizações: o tribunal! Como o Bill Gates disse: "O nosso computador é tão confidencial como a nossa conta bancária". Sem processo em tribunal, ninguém (nem mesmo estas entidades) podem acusar, vigiar, espiar, exigir, passar multas, pedir indemnização, ter acesso ao vosso computador, ou "consultar" que downloads fazem.

3º - Para os menos entendidos, quem tem ligação à Internet, liga-se através de um IP (ex.
255.255.255.255) e mais nenhuma informação é transmitida (e atenção a isto).
Quem mantém o registo a quem pertence cada IP ligado, é apenas a empresa de Internet a quem contraram o serviço (ex. Netcabo, Cabovisão, Sapo, Clix, etc.). Neste caso, só com um processo judicial é que a vossa informação confidencial é disponibilizada. Ou seja: receberam uma carta a pedir uma indemnização. Muito bem, há processo judicial a decorrer em tribunal? Não? Então a carta não vale nada. E se quiserem ir mais além, contactem o vosso fornecedor de Internet e perguntem como é que a determinada instituição obteve os vossos dados, sem autorização do tribunal. E se ainda quiserem ir mais além, iniciem um processo contra o vosso fornecedor de Internet, ou contra a instituição que vos "ameaçou".

4º - Quem faz download de qualquer tipo de ficheiros da Internet (seja musica, filmes, fotografias) é apelidado de "pirata informático" pela comunicação social. Mas há uma grande diferença entre fazer download e desfrutar desse mesmo download no conforto da vossa casa, e de fazer download de filmes e música e ir vender para a feira da ladra, ou qualquer outro local. Quem lucra com estes negócios de download’s para vender posteriormente, é que deve ser apelidado de pirata informático. Ou será que quando se gravava as telenovelas e os filmes da televisão em cassetes, também era chamado de pirata da televisão? É exactamente a mesma coisa. Em vez de copiarem da televisão, copiam da Internet.

5º - Neste momento, em Portugal não há nenhuma lei relativamente à pirataria informática (pelo menos explícita) e em que base se suporta, ou que diferenças existem entre consumo próprio ou para venda. Da mesma maneira que não há qualquer precedente de tal situação. Todos aqueles anúncios no cinema, nunca deram em nada nem nunca ninguém foi preso. Eram só campanhas!

6º - Se estivessem a infringir alguma lei, acham que seriam enviadas cartas para pararem com os download’s e a serem convidados a pagarem de livre vontade? Também ninguém manda cartas a um ladrão para parar de roubar no metro e entregar-se na esquadra mais próxima, ou a um assassino para parar de matar os vizinhos com a caçadeira, e para se dedicar à agricultura. É absurdo! Se neste país nem uma pessoa que viola crianças vai presa, quanto mais nós que nos recusamos a pagar multas! Tirar músicas da Internet dá multa até 5000 euros. E andar a 120km/h dentro de uma localidade dá 500 euros? Passar um sinal vermelho menos que isso? Desencadear um acidente em cadeia na auto-estrada porque se bebeu demais fica-se sem carta? Acham justo? Tirar músicas da Internet é que é mau para a sociedade, e os perigosos somos nós, não?

7º - Recentemente em França foi aberto um processo pelas indústrias e editoras similar a este, e até foi feita uma petição em tribunal para ser criada uma lei que punisse quem fizesse download’s da Internet. No entanto, o Juiz recusou-se alegando que se estaria a violar a divulgação cultural. Temos o direito de experimentar o produto antes de o comprar, ou não?

8º - Quem acham que perde com isto tudo? O terror instala-se, as pessoas começam a parar de fazer download’s, e a Internet em casa passa a ser usada para ver páginas e ler o e-mail. Quem precisa de grandes velocidade para isso? Ninguém...assim os consumidores começam a cancelar a Internet, ou a passar para uma mais barata. E quem sofre? O fornecedor de Internet.

9º - Há vários cantores e grupos de música nacionais que culpam a "pirataria" das baixas vendas que os seus álbuns conseguem no mercado. Esta é a lista de vários artistas que lutam contra a pirataria:

Ágata, Agrupamento Musical Diapasão, Aldina, Alfredo Vieira de Sousa, Ana Moura, António Cunha (Uguru), António Manuel Ribeiro, António Manuel Guimarães (Magic Music), Banda Lusa, Blasted Mechanism, Blind Zero, Bonga, Boss AC, Camané, CantaBahia, Carlos do Carmo, Carlos Maria Trindade, Carlos Tê, Clã, Cristina Branco, Da Weasel, Danae, David Fonseca, Dealema, Delfins, DJ Vibe, Dulce Pontes, Emanuel, Expensive Soul, Fernando Rocha, Filipa Pais, Fingertrips, FNAC, GNR, Gutto, Iran Costa, Íris, Jaguar Band, João Afonso, João Gil, João Monge, João Pedro Pais, João Portugal, Jorge Cruz, Jorge Palma, José Mário Branco, Liliana, Lúcia Moniz, Luís Cília, Luís Represas, Luísa Amaro, Mafalda Veiga, Manuel Faria, Manuel Freire, Manuel Paulo, Mão Morta, Marante, Maria João&Mário Laginha, Mário Fernandes, Mariza, Ménito Ramos, Mesa, Miguel&André, Miguel Guedes (em nome individual), Mind da Gap, Místicos, Mónica Sintra, Paula Teixeira, Paulo Ribeiro, Pedro Abrunhosa, Pedro Ayres Magalhães, Pedro Oliveira, Pedro Osório, Quatro Cantos, Quim Barreiros, Quinta do Bill, Rádio Macau, Rita Guerra, Rodrigo Leão, Rosita, Rui Bandeira, Rui Veloso, Santamaria, Sérgio Godinho, Teresa Tapadas, The Gift, Toranja, Toy, Tozé Brito, UHF, Vitorino, Wraygunn, Xutos e Pntapés, X-Wife e Zé Peixoto.

Por favor, e peço-vos que metam a mão na consciência: Quem é a pessoa com com alguma inteligência que se vai a meter a fazer download de músicas da Ágata? Ou da Rosita? Ou do Agrupamento Musical Diapasão? Ou pior, do Iran Costa?

10º - Ora vejamos:

Fim da Pirataria –> Menos Utilizadores da Internet –> Choque Tecnológico por água abaixo –> Portugal país cada vez mais atrasado a nível europeu

Fim da Pirataria –> Menos Utilizadores da Internet –> Menos lucros dos ISP's –> PT apresenta prejuízo -> Portugal país cada vez mais atrasado a nível europeu

Fim da Pirataria –> Aumento dos Processos que se acumulam nos tribunais –> Justiça mais lenta –> Portugal país cada vez mais atrasado a nível europeu

Fim da Pirataria –> As pessoas não vão comprar Cd's só porque a pirataria "acaba" ou diminui podendo mesmo criar uma certa "revolta" contra as editoras e afins –> O povo começa a cagar para os artistas –> Menos lucros para editoras e artistas –> Mundo da música e não só com dificuldades –> Portugal país cada vez mais atrasado a nível europeu

Continuamos...?

11º - Ok, concordo que os direitos de autor têm que ser protegidos. Mas não concordo que um simples CD de música cujo custo de fabrico ronda 1 euro, seja vendido por 15/20 euros, em que apenas cerca de 2 euros vão para os artistas. Para quem não saiba, fica mais barato importar um DVD de Espanha (portes incluídos), do que comprar em Portugal, E ainda têm a lata de chamar piratas a nós?

12º - Concluindo, não se deixem vencer pelo medo. Não digo para olharem para o lado caso recebam essas cartas, mas sim que se informem e que pesquisem as maneiras legais de se fazer o correcto. Informem e mantenham-se informados, pois basta haver um decréscimo dos utilizadores deste tipo para essas empresas pensarem que podem fazer tudo e que podem ganhar.
Eu posso considerar-me culpado, mas sou culpado, não por fazer downloads de musicas e filmes mas pelo facto de fazer parte da classe média que mal tem dinheiro para pagar a renda de casa, e ainda faz um sacrifício enorme em pagar 60€ pela Internet, mais não sei quantos euros pela tvcabo, mais não sei quantos euros pelo telefone, mais não sei quantos euros pela assinatura mensal do telefone, e de trabalhar de sol a sol. Mas NÃO SOU CULPADO, pelos roubos de ministros, deputados, e administradores de empresas estatais, pelos buracos financeiros que causaram a empresas estatais. NÃO SOU CULPADO, pelo buraco financeiro em que o pais se encontra, e muito menos pelo valor do défice 6,8.

Agora só vos peço para levarem a vossa vida atrás do computador calmamente, não castiguem os vossos filhos por algo que não estão a fazer, e acima de tudo, divulguem toda esta informação, para que essas empresas que vêm do estrangeiro, não pensem que somos uma cambada de saloios e que nos podem meter medo!

 

terça-feira, novembro 15, 2005

Sonho meu...

Subi a pequena colina sem dificuldade. Do outro lado, esperava-me um mundo novo, mas com sabor a antigo. Um frenesim de recordações que á muito desejava.

O primeiro efervescer de sentidos disparou com o simples cheiro de pão, que cozia num forno no cimo de um palanque montado numa armação de ferro e madeira.

Uma senhora de idade vestida de preto que subia os degraus do palanque, abraçava penosamente um sem numero de galhos finos, penso que para atear outro forno. Embora subisse com alguma dificuldade, um ar sereno formava as linhas do seu rosto.

O Ti’ Zé das Azenhas, homem alto e de poucas conversas, passava no trilho mais abaixo, embrenhado nos seus pensamentos. Nas suas mãos largas e escuras assentavam uma enxada, uma saca de serapilheira amarela, repleta de folhas de couve Portuguesa amadurecidas, e ainda sobre o seu ombro pendiam cuidadosamente equilibradas, algumas boas duas dúzias de cabeças de nabo com rama.

Ao longe, como quem olha o horizonte, um bando de pardais saltitava por entre as poças da chuva de ontem. O bater das suas asas molhadas que reflectiam os raios do sol lá alto, emitia um bonito brilho intermitente, tal qual as estrelas da noite.

Aida, a irrequieta filha do criador de cabras, passeava-se por entre os campos de flores, saltaricando cuidadosamente por entre os rebentos, enquanto olhava para baixo tentando localizar alguma cor ainda ausente no ramalhete, que segurava cuidadosamente nas suas pequenas mãos. O chapéu de palha com fita vermelha, bailava ao sabor dos pequenos saltos, e o vestidinho rosa com cinta branca imaculado tal a veste domingueira, ondulava ao sabor do ameno e morno vento que se fazia sentir. O mesmo que transportava o aroma prazenteiro de alguns enchidos que esfumavam devagar, ali mesmo ao lado na casa do forno da senhora Olinda, a mesma da banca dos chouriços e do pão de quilo, airosamente posicionada na Praça Nova, que de nova só tinha o nome.

A tasca da vila, era por todos conhecida. Onde para além do vinho que os mais idosos bebiam sofregamente, se podiam comprar ou trocar também produtos alimentares, ferramentas hortícolas, e diversas quinquilharias bem posicionadas nas prateleiras forradas em papel de embrulho. O balcão de mármore era talvez, a única zona clara naquele ambiente taciturno, moderadamente iluminado por uma lâmpada no centro do tecto e a escassa luz do sol.

Uma jovem com ar superior, mostrava-se por entre as ruas da vila, habilmente alheia a tudo que a circundava. Óculos escuros, um bloco de folhas sobreposto numa pasta negra que descansava em cima dos braços, e um par de sapatos pretos polidos, eram o suficiente para se destacar dos demais. Dizia-se pertença da Câmara Municipal, mas o que fazia era olhar as paredes e as parcas instalações dos esgotos com desdém, enquanto rabiscava a ainda primeira folha do seu bloco com ar de novo.

Na rua principal avançavam algumas senhoras, com feixes de feno dourado metodicamente equilibrados na cabeça, e alguns petizes corriam em volta das mulheres tentando atrapalhar a passada. Um cão preto e magrizela circulava no passeio de calçada, com um olhar tenro e curioso, abanando gentilmente a cauda curta e farfalhuda, enquanto cheirava os troncos dos imponentes carvalhos, ali cuidadosamente depositados para dar sombrear os bancos de jardim, apinhados de verdete. Alguns vasos coloridos assentados nos beirais, amimavam os olhos de quem os miravam. Reuniam uma colecção exótica de vegetais, com uma variedade difícil de igualar.

Para além do elementar burburinho tradicional, podia ouvir-se também a roda de um aparelho de afiar facas, deslizando por entre eixos muito polidos e pouco oleados. Casualmente, o passado negro do viveiro da casa na esquina, dava sinal de vida, pipilando grotescamente sons demasiado desconformes, mas sendo na mesma motivo de orgulho do dono, talvez mais pelo seu tamanho.

Do alto da serra, podia ver de uma forma distinta, aquele agrupado de casas pequenas e brancas, com telhados empenados, e ruas estreitas. As pessoas, pequenas como formigas, deambulavam vagarosamente, sem pressa do amanhã, por entre o cheiro de chouriços da senhora Olinda, o brilho dos atados de trigo dourados, e o bonito som do roçar das folhas nos milheirais.

 

WWW...

Gosto de navegar. Gosto de explorar a net. De encontrar o que procuro. Mas as dificuldades que encontro levam-me a pensar...

Como é que ainda nos deparamos com todos aqueles imprevistos, quando tentamos ver algum site?

Desde pop-ups, a entrar em sites que nada têm a ver, ao constante pedido para instalar isto, e instalar mais aquilo, quando não fazemos a mínima ideia do que estamos a instalar. Depois os acréscimos, ou seja, instala-se isto porque é necessário, mas no mesmo pacote temos mais uma barra de navegação, mais isto, mais aquilo…???...

Claro que já não estou a falar em vírus, porque isso ainda iria dar que falar até ao natal (…de 2008…).

E o que me espanta nisto tudo, é que tudo isto existe livremente. Qualquer pessoa, com os conhecimentos necessários, é capaz de fazer o que quer e lhe apetece, e nós utilizadores, somos literalmente obrigados a lidar com tudo isso, e sem nos podermos queixar a ninguém.

Claro que existem os anti-pop-up’s, os antivírus, mas até estes só podem aparecer depois do mal instalado. E não existe conhecimento de nenhuma intervenção policial a esta ou aquela pessoa, por ter colocado um vírus na net. Isto claro, se existem leis em Portugal para esse efeito, o que não acontece.

Compreendo que existam vírus para aqueles que tentam entrar em sites proibidos, e até quem tenta sabotar, de uma maneira ou de outra, algo que não lhes pertence. Mas a navegar, e a aparecer constantemente os problemas acima referidos…

A Net move milhões de pessoas, e como tal, muito dinheiro. E claro, desde que ele continue a entrar, ninguém se chateia, e quem vier atrás que feche a porta… Enfim.

E resumidamente, aqui fica o meu descontentamento expresso, porque não, no veiculo de todos estes “extras”.

 

Como escrever um bom texto

1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.

2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita
demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que
raia o exibicionismo narcisístico.

3. Anule aliterações altamente abusivas.

4. não esqueça as maiúsculas no inicio das frases.

5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.

6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é
desnecessário.

7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão
in.

8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, tá fixe?

9. Palavras de baixo calão podem transformar o seu texto numa
merda.

10. Nunca generalize: generalizar, é um erro em todas as
situações.

11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma
palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a
palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra
repetida.

12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu:
"Quem cita os outros não tem ideias próprias".

13. Frases incompletas podem causar

14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de
formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só
vez, ou por outras palavras, não repita a mesma ideia várias vezes.


15. Seja mais ou menos específico.

16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!

17. A voz passiva deve ser evitada.

18. Utilize a pontuação correctamente o ponto e a vírgula
especialmente será que já ninguém sabe utilizar o ponto de
interrogação

19. Quem precisa de perguntas retóricas?

20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.

21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.

22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"


23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa
galinha.

24. Não abuse das exclamações! Nunca! O seu texto fica horrível!


25. Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a
compreensão da ideia nelas contida, e, por conterem mais que uma
ideia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível,
forçam desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos
componentes, de forma a torná-las compreensíveis, o que não
deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito
que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.

26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúaa
portuguêza.

27. Seja incisivo e coerente, ou não.

28. Não fique escrevendo no gerúndio. Você vai deixando seu texto
pobre -causando ambiguidade - e esquisito, ficando com a sensação
de que as coisas ainda estão acontecendo.

29. Outra barbaridade que você deve evitar é usar muitas
expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carago!